domingo, 2 de setembro de 2007

AI, QUE PREGUIÇA

Macunaíma, (interpretado no cinema por Grande Otelo, em filme do
diretor Joaquim Pedro de Andrade), é personagem central
na literatura brasileira . Mário de Andrade publicou o livro em 1928.
O anti-herói representa as principais características
culturais, raciais, sociais e intelectuais do povo brasileiro.



Macunaíma. Nosso pai. Nosso irmão.
Já leu?
Não?
Então leia!
Ai, que preguiça...
Quando punha os olhos em dinheiro, dandava pra ganhar vintém.
Porém, escreveu a "Carta para as Icamiabas".
Descobriu a rede. A rede pra sonhar.
Nós temos nossa rede pra descobrir: aquela de dormir e esta aqui, mais ampla, extensa, que pode nos levar a saites nunca d'antes navegados.
"Macunaíma, nome que começa com má, tem má sina":
Gostava de "brincar" com as índias tapanhumas.
Quem não gosta de "brincar"? Só quem não sabe. Mas é fácil aprender.
Não pode ter preguiça! Mas o rei da preguiça era Macunaíma! Assim mesmo, ele aprendeu!
Quer dizer, se você tem preguiça, não significa que não pode aprender.
A não ser que aceite a alienação, a falta de perspectiva, o "deus quis assim", as salas de professores vazias de originalidade, as idéias-prontas, o esquema, os planos de aula amarelados, escritos pelos "lentes" dos séculos passados,o receio de mudar, de experimentar, de tentar - e o direito de errar, também!...
Acordai, João!
Expor os sentimentos, desejos e anseios não é um crime. É através disso e da prática que encontra-se a mais autêntica característica humana, que é sonhar, pensar e realizar.
Nunca é tarde para despertar, para olhar o lado ensolarado.
O que seria estar vivo sem viver?
Antenas e satélites na cabeça, sentimentos no coração.
Além
Amém.
Shalom.
Salam Aleikham
Allah Akbar.
Não entendeu? Se ler isso, eu comento na sala.

Reflitam:
Será que estamos indo para o futuro em uma caixa???

beijos e abraços

6 comentários:

Ramon disse...

Podes crer, André. Cada dia que passa penso cada vez mais que Macunaíma foi uns dos melhores livros que já li. Esse livro foi um napalm em nossa literatura, após ele só as obras de João Guimarães Rosa. Devia haver uma lei em que todos os cidadãos brasileiros fossem obrigados a conhecer a obra do mesmo modo que todo homem é obrigado a alistar-se no serviço militar, se não ler perde o cpf, título de eleitor, não consegue emprego, ou seja, fica fora do mundo. Imagine uma pessoa levando uma geral da PM e o policial perguntando:
- "Dae vagabundo, qual é a fita da muiraquitã?"
- Num tô ligado seu guarda!
tap! Cala boca marginal e já pro camburão, vai vira minininha no xadreis!
Seria um mundo mais feliz...

André Luis Rosa e Silva disse...

valeu pelo comentário, ramon. faça blog com teus alunos.

Didática - Professor Márcio disse...

Olá meu ermão, o negócio é o seguinte, coloquei o blog como um processo de avaliação com meus alunos/as de didática, todos/as estarão blogando daqui poucos dias...vamos ver no que vai dar...acho que uma grande rede virtual de ensinaraprender
um abraço intenso

André Luis Rosa e Silva disse...

que legal, márcio! mas você está num processo adiantado. eu ainda tenho que convencer a turma a acessar essa coisa! vêm com mil desculpas, todas esfarrapadas. mas, água mole em pedra dura...
obrigado por acessar!
abraços e beijos!

Frei Ailton disse...

entrei no seu blog, como vc pode concluir pelos dados lógicos da comunicação. Vamos alimentar essa idéia virtual. Estou esperando algumas instalações que me falicitarão nessa jornada!!!

André Luis Rosa e Silva disse...

muitíssimo obrigado, frei aílton!
seja bem vindo, contribua sempre ao nosso blog.
abraço